Eu,
sou gaivota rasgando o ceu
livre,solta,endoideçida
em busca de um sonho meu
duma enorme paixão vivida
sou o Rio espelho d`água
correndo sem me cansar
esqueçendo a dor e a mágoa
p`ra na foz do amor descansar
sou papoila que se agita
a bailar ao som do vento
amando este Pais que grita
Num poema:uma preçe um lamento
sou onda que se agiganta
na imensidao do mar
quando escuto:amigo canta
lanço-me num fado a cantar
sou Serra guardando segredos
bosque de histórias e contos
desprezando mentiras, enredos
me afastando do mundo dos loucos
sou chama do sol de verão
nuvém escura a desabar
um misto de emoção
ao partir e ao chegar
sou do tempo, intemporal
no espaço, esqueço a morada
um viajante imortal
uma alma apaixonada.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema com que venci o 1º prémio de Mérito Literário, no " Concurso de Poesia Aurélio Fernando de Riba de Ave-VN DE FAMALIÇÃO "em 2010.
Amigo és o maior.Esperamos todos pelo segundo livro.Abraço
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