sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
NOVO LIVRO DE POESIA"geoGRAFIA do Silêncio", JÁ À VENDA.
Já se encontra à venda, o novo livro de poesia "geoGRAFIA do Silêncio", da autoria de Luis da Mota Filipe, com a chançela da Edium Editores, lançado a 4 de Dezembro no Palácio Valenças-Vila de Sintra. O prefácio é assinado por Susana Custódio e o posfácio por Lina Andrês. Alguns Locais onde poderá adquirir esta obra: Livraria "Palavras de Culto" Avª Elias Garcia - Amadora, Livraria Wook do Dolce Vita Tejo(Amadora), Livraria Dharma (Mem Martins), Junta de Freguesia de Montelavar, Papelaria"Jardim" em Montelavar, Clube Recreativo Império de Anços, nas lojas on-line da Edium Editores,da Wook e da Buknet. Poderá ainda solicitar-me o envio do livro por correio para a sua morada, à cobrança. Grato pela sua preferênçia.Votos de uma optima leitura poética!
sábado, 4 de dezembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
ESPELHO DE ÁGUA
NO ESPELHO DE ÁGUA (Poetrix)
A suavidade das brisas,
Namoram de mansinho,
Os verdes luxuosos e os azuis celesteais.
O MAGNIFICO ESPELHO DE ÁGUA (Poetrix)
Empresta-me o brilho natural,
E o descanso tranquilizador,
De que os meus olhos estão sequeosos.
(Luis da Mota Filipe)
A suavidade das brisas,
Namoram de mansinho,
Os verdes luxuosos e os azuis celesteais.
O MAGNIFICO ESPELHO DE ÁGUA (Poetrix)
Empresta-me o brilho natural,
E o descanso tranquilizador,
De que os meus olhos estão sequeosos.
(Luis da Mota Filipe)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
ALGUNS DOS MEUS HAIKAY`S
HAIKAY I
Em pleno Outono
Pés frenéticos abafam
Os cachos de uvas
HAIKAY II
Só teus beijos,
Nas chuvadas de Inverno,
Me dão alento.
HAIKAY III
Velam os chãos,
Folhas amarelecidas,
Pálidas…mas serenas.
HAIKAY IV
Aves aninhadas,
Fazem festa nos telhados,
Brincando libertas.
HAIKAY V
É primavera!
Tanta festa nos jardins,
Há cores renovadas.
HAIKAY VI
Na Terra Natal,
Um Sol esplendoroso,
Recebe os emigrantes.
HAIKAY VII
Primavera em flor,
Misto de cores… amores,
Bela criação.
HAIKAY VIII
Nas areias da praia,
Restos de espuma branca,
Aclamam o nosso amor.
(Luis da Mota Filipe)
Em pleno Outono
Pés frenéticos abafam
Os cachos de uvas
HAIKAY II
Só teus beijos,
Nas chuvadas de Inverno,
Me dão alento.
HAIKAY III
Velam os chãos,
Folhas amarelecidas,
Pálidas…mas serenas.
HAIKAY IV
Aves aninhadas,
Fazem festa nos telhados,
Brincando libertas.
HAIKAY V
É primavera!
Tanta festa nos jardins,
Há cores renovadas.
HAIKAY VI
Na Terra Natal,
Um Sol esplendoroso,
Recebe os emigrantes.
HAIKAY VII
Primavera em flor,
Misto de cores… amores,
Bela criação.
HAIKAY VIII
Nas areias da praia,
Restos de espuma branca,
Aclamam o nosso amor.
(Luis da Mota Filipe)
terça-feira, 13 de julho de 2010
VIRAR A PÁGINA
VIRAR A PÁGINA (Poetrix)
No livro da vida,
Encerrei um capitulo,
Agora… a cada madrugada bordo um poema inacabado!
Autor: Luis daMota Filipe
No livro da vida,
Encerrei um capitulo,
Agora… a cada madrugada bordo um poema inacabado!
Autor: Luis daMota Filipe
PENSEI EM PINTAR O VENTO
Pensei em pintar o vento (Poetrix)
Fui ao campo para o agarrar
Chegou, em mim poisou
Sublimei-o, voou…a cor nem a vi
De: Susana Custódio
Sublimado por: Luis da Mota Filipe
Fui saltitando pela estrada da fantasia
Ao compasso acertado da eterna melodia
Campo ainda orvalhado e perfumado recebeu os meus passos
Para numa cumplicidade desmedida
O vento que nos visitava acabar por nos saudar com subtileza
Agarrar aquele novo amigo era o meu desejo do momento
Chegou sereno refrescante e envolvente
Em delírio eu quis simplesmente pintá-lo
Mim?! Segredou - me ele ao ouvido…
Poisou em jeito de brincadeira, brincando com os meus cabelos
Sublimei-o com a mais nobre das ternuras
Voou rumo ao infinito misterioso
A deixar estonteado aquele mar de papoilas
Cor da vida que ficava agora mais agitada
Nem sendo capaz de colorir minha tristeza
A pensar ainda naquela partida tão súbita do vento
Vi apenas mais uma estrada, onde já não saltitei … apenas deambulei e chorei.
Susana Custódio e Luis da Mota Filipe – 04 de Julho de 2010
(Sintra - Portugal )
Fui ao campo para o agarrar
Chegou, em mim poisou
Sublimei-o, voou…a cor nem a vi
De: Susana Custódio
Sublimado por: Luis da Mota Filipe
Fui saltitando pela estrada da fantasia
Ao compasso acertado da eterna melodia
Campo ainda orvalhado e perfumado recebeu os meus passos
Para numa cumplicidade desmedida
O vento que nos visitava acabar por nos saudar com subtileza
Agarrar aquele novo amigo era o meu desejo do momento
Chegou sereno refrescante e envolvente
Em delírio eu quis simplesmente pintá-lo
Mim?! Segredou - me ele ao ouvido…
Poisou em jeito de brincadeira, brincando com os meus cabelos
Sublimei-o com a mais nobre das ternuras
Voou rumo ao infinito misterioso
A deixar estonteado aquele mar de papoilas
Cor da vida que ficava agora mais agitada
Nem sendo capaz de colorir minha tristeza
A pensar ainda naquela partida tão súbita do vento
Vi apenas mais uma estrada, onde já não saltitei … apenas deambulei e chorei.
Susana Custódio e Luis da Mota Filipe – 04 de Julho de 2010
(Sintra - Portugal )
EU E O SILÊNÇIO
EU E O SILÊNCIO
Na mística calada da noite sou apenas eu e o silêncio,
O silêncio e eu, vagueando pelos trilhos da saudade,
Da saudade dos ecos dos teus beijos doces,
Beijos doces e prolongados quando éramos apaixonados,
Éramos apaixonados como almas gémeas e inseparáveis,
E inseparáveis ficamos apenas num breve tempo de Outono,
De Outono dos ventos e das chuvas que saudavam nossas bocas,
Nossas bocas unidas e cúmplices dessa fogosa paixão,
Fogosa paixão que gelou e partiu,
E partiu na calada de uma noite memorável,
Noite memorável que recordo apenas em silêncio.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Anços – Montelavar – Sintra -Portugal)
(Enviado para a Antologia do Silêncio -ULLA /2010)
Na mística calada da noite sou apenas eu e o silêncio,
O silêncio e eu, vagueando pelos trilhos da saudade,
Da saudade dos ecos dos teus beijos doces,
Beijos doces e prolongados quando éramos apaixonados,
Éramos apaixonados como almas gémeas e inseparáveis,
E inseparáveis ficamos apenas num breve tempo de Outono,
De Outono dos ventos e das chuvas que saudavam nossas bocas,
Nossas bocas unidas e cúmplices dessa fogosa paixão,
Fogosa paixão que gelou e partiu,
E partiu na calada de uma noite memorável,
Noite memorável que recordo apenas em silêncio.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Anços – Montelavar – Sintra -Portugal)
(Enviado para a Antologia do Silêncio -ULLA /2010)
O FADO É PORTUGAL
O FADO É PORTUGAL
Este cantar lusitano,
Aqui, agora, sempre, além,
É partida e chegada,
O adeus magoado,
O regresso sonhado,
São choros, ais, mas também gritos calados,
São beijos, sorrisos e abraços apertados;
Esta alma apaixonada,
É gemido, pecado e passado,
A mocidade, verdade e saudade,
É alegria e desilusão,
O Amor ou a paixão;
Uma gaivota ou canoa,
No Tejo da Capital,
Um destino a ser cumprido,
Do jeito mais natural;
Um soneto de Camões,
Um poema de Abril,
Um trinado de guitarra,
Numa Amália imortal,
Uma rosa de Severa,
Um xaile negro franjado,
Um quadro de Malhoa,
Vida, melancolia, sentimento sem igual;
O Fado é Portugal!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema premiado com o 3º prémio na modalidade de poesia, no concurso literário do Elos clube de Faro - 2010)
Este cantar lusitano,
Aqui, agora, sempre, além,
É partida e chegada,
O adeus magoado,
O regresso sonhado,
São choros, ais, mas também gritos calados,
São beijos, sorrisos e abraços apertados;
Esta alma apaixonada,
É gemido, pecado e passado,
A mocidade, verdade e saudade,
É alegria e desilusão,
O Amor ou a paixão;
Uma gaivota ou canoa,
No Tejo da Capital,
Um destino a ser cumprido,
Do jeito mais natural;
Um soneto de Camões,
Um poema de Abril,
Um trinado de guitarra,
Numa Amália imortal,
Uma rosa de Severa,
Um xaile negro franjado,
Um quadro de Malhoa,
Vida, melancolia, sentimento sem igual;
O Fado é Portugal!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema premiado com o 3º prémio na modalidade de poesia, no concurso literário do Elos clube de Faro - 2010)
PESSOA AMADA
PESSOA AMADA (Soneto)
Ternura pairando em suaves tons de sedução
De cumplicidade colorida, mutua e sem igual
Um misto de dar e receber a gratidão
Carinho e afecto despertos em cenário natural
Estampado doce de multicores
Em desejos fogosos que nos invadem e alimentam
Um presente que agilmente abafa as dores
Rosto da vida, de mundos que encantam
Ela é miragem de encantamento
É gaivota livre, endoidecida mas inocente
Anjo que desconhece sofrimento
De mansinho rouba o meu passado dolente
Amor, agora e aqui sim. Sou apenas teu!
Encantado, sou feliz. A agonia essa; Morreu!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Soneto baseado no Poetrix: Pessoa Amada, de Denise Severgnini)
Ternura pairando em suaves tons de sedução
De cumplicidade colorida, mutua e sem igual
Um misto de dar e receber a gratidão
Carinho e afecto despertos em cenário natural
Estampado doce de multicores
Em desejos fogosos que nos invadem e alimentam
Um presente que agilmente abafa as dores
Rosto da vida, de mundos que encantam
Ela é miragem de encantamento
É gaivota livre, endoidecida mas inocente
Anjo que desconhece sofrimento
De mansinho rouba o meu passado dolente
Amor, agora e aqui sim. Sou apenas teu!
Encantado, sou feliz. A agonia essa; Morreu!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Soneto baseado no Poetrix: Pessoa Amada, de Denise Severgnini)
domingo, 11 de julho de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
BASTOU UM OLHAR
BASTOU UM OLHAR
O Verão corria agitado
Querendo despedir-se de Julho
E foi ali mesmo, na minha Cidade
Naquele mesmo bairro
Naquela mesma Rua
Naquele Bar de sempre
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Os bancos altos e coloridos repetiam-se
Em perfeita harmonia com os tons do balcão
A luz tremula como dantes
Reflectia-se nos copos habituais
Mais uma bebida, mais um amendoim
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Esse olhar teimoso, persistente e confiante
Mas também doce, meigo e cativante
Era convite ao diálogo, à conversa, à descoberta
Um simples Olá, um suave toque
Um beijo escondido e meio apressado
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Uma noite que findou
Um dia que acordou
Um telefone que tocou
Um encontro que voltou
Um amor que continuou…
…a lembrar uma noite
Uma noite em que bastou um olhar!
E em que tudo começou!
(Luis da Mota Filipe)
O Verão corria agitado
Querendo despedir-se de Julho
E foi ali mesmo, na minha Cidade
Naquele mesmo bairro
Naquela mesma Rua
Naquele Bar de sempre
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Os bancos altos e coloridos repetiam-se
Em perfeita harmonia com os tons do balcão
A luz tremula como dantes
Reflectia-se nos copos habituais
Mais uma bebida, mais um amendoim
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Esse olhar teimoso, persistente e confiante
Mas também doce, meigo e cativante
Era convite ao diálogo, à conversa, à descoberta
Um simples Olá, um suave toque
Um beijo escondido e meio apressado
Em mais uma noite…
…mas diferente de tantas outras
Uma noite em que bastou um olhar!
Uma noite que findou
Um dia que acordou
Um telefone que tocou
Um encontro que voltou
Um amor que continuou…
…a lembrar uma noite
Uma noite em que bastou um olhar!
E em que tudo começou!
(Luis da Mota Filipe)
O DESPERTAR DO NATAL
O DESPERTAR DO NATAL
No despertar de mais um Natal,
Que a Paz, a Alegria e a ternura,
Façam com que este mundo,
Não chore mais de amargura;
Que a felicidade, a compreensão,
e a humildade,
Aproximem os seres humanos,
E lhes dê mais igualdade;
e que Deus nosso Senhor,
Faça com que a amizade,
Seja o elo de união,
Para toda a humanidade.
(Luis da Mota Filipe)
No despertar de mais um Natal,
Que a Paz, a Alegria e a ternura,
Façam com que este mundo,
Não chore mais de amargura;
Que a felicidade, a compreensão,
e a humildade,
Aproximem os seres humanos,
E lhes dê mais igualdade;
e que Deus nosso Senhor,
Faça com que a amizade,
Seja o elo de união,
Para toda a humanidade.
(Luis da Mota Filipe)
ONDE É QUE MORA O AMOR?
ONDE É QUE MORA O AMOR
Tristes meninos da rua
Ao sol, à chuva e ao vento
Descalços vão caminhando
Lado a lado com a dor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Pobres sem terem um abrigo
São guardas das escadas
Dos prédios destas Cidades
Quer faça frio ou calor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Idosos de avançada idade
Não recebem mais carinho
São p`ra muitos gente velha
Que dizem não ter valor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
As árvores das nossas serras
São cortadas e queimadas
Quando aparece um criminoso
Um assassino devastador
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
E são tantas essas flores
Que acabam por morrer
Sentindo a falta da água
Não vivem só de calor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Ponham um ponto final
Nas guerras e nas traições
Nas fomes, drogas, misérias
Pois que venha um salvador
Iluminar este mundo
Com a chama do Amor
(Luis da Mota Filipe)
Tristes meninos da rua
Ao sol, à chuva e ao vento
Descalços vão caminhando
Lado a lado com a dor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Pobres sem terem um abrigo
São guardas das escadas
Dos prédios destas Cidades
Quer faça frio ou calor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Idosos de avançada idade
Não recebem mais carinho
São p`ra muitos gente velha
Que dizem não ter valor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
As árvores das nossas serras
São cortadas e queimadas
Quando aparece um criminoso
Um assassino devastador
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
E são tantas essas flores
Que acabam por morrer
Sentindo a falta da água
Não vivem só de calor
Respondam-me por favor
Onde é que mora o amor?
Ponham um ponto final
Nas guerras e nas traições
Nas fomes, drogas, misérias
Pois que venha um salvador
Iluminar este mundo
Com a chama do Amor
(Luis da Mota Filipe)
SAUDADE
SAUDADE
Saudade,
É não mais te ver chegar
É um querer louco de te encontrar
Para que de novo te possa amar;
Saudade,
É desejar-te em meus braços
É aquecer-me em teus abraços
Ao prender-te em doces laços;
Saudade,
É sentimento e emoção
É suspiro e solidão
O desejo de voltar a viver nova paixão;
Saudade,
É acordar em cada dia
Contigo no pensamento
E adormecer na noite
Que me leva à reflexão
E ao sonho da saudade.
(Luis da Mota Filipe)
Saudade,
É não mais te ver chegar
É um querer louco de te encontrar
Para que de novo te possa amar;
Saudade,
É desejar-te em meus braços
É aquecer-me em teus abraços
Ao prender-te em doces laços;
Saudade,
É sentimento e emoção
É suspiro e solidão
O desejo de voltar a viver nova paixão;
Saudade,
É acordar em cada dia
Contigo no pensamento
E adormecer na noite
Que me leva à reflexão
E ao sonho da saudade.
(Luis da Mota Filipe)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
DE MIM
Eu,
sou gaivota rasgando o ceu
livre,solta,endoideçida
em busca de um sonho meu
duma enorme paixão vivida
sou o Rio espelho d`água
correndo sem me cansar
esqueçendo a dor e a mágoa
p`ra na foz do amor descansar
sou papoila que se agita
a bailar ao som do vento
amando este Pais que grita
Num poema:uma preçe um lamento
sou onda que se agiganta
na imensidao do mar
quando escuto:amigo canta
lanço-me num fado a cantar
sou Serra guardando segredos
bosque de histórias e contos
desprezando mentiras, enredos
me afastando do mundo dos loucos
sou chama do sol de verão
nuvém escura a desabar
um misto de emoção
ao partir e ao chegar
sou do tempo, intemporal
no espaço, esqueço a morada
um viajante imortal
uma alma apaixonada.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema com que venci o 1º prémio de Mérito Literário, no " Concurso de Poesia Aurélio Fernando de Riba de Ave-VN DE FAMALIÇÃO "em 2010.
sou gaivota rasgando o ceu
livre,solta,endoideçida
em busca de um sonho meu
duma enorme paixão vivida
sou o Rio espelho d`água
correndo sem me cansar
esqueçendo a dor e a mágoa
p`ra na foz do amor descansar
sou papoila que se agita
a bailar ao som do vento
amando este Pais que grita
Num poema:uma preçe um lamento
sou onda que se agiganta
na imensidao do mar
quando escuto:amigo canta
lanço-me num fado a cantar
sou Serra guardando segredos
bosque de histórias e contos
desprezando mentiras, enredos
me afastando do mundo dos loucos
sou chama do sol de verão
nuvém escura a desabar
um misto de emoção
ao partir e ao chegar
sou do tempo, intemporal
no espaço, esqueço a morada
um viajante imortal
uma alma apaixonada.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema com que venci o 1º prémio de Mérito Literário, no " Concurso de Poesia Aurélio Fernando de Riba de Ave-VN DE FAMALIÇÃO "em 2010.
TERTÚLIA POÉTICA
Participarei na tertúlia poética na sábado, 09 Jan 2009 no Palácio Galveias em Lisboa.
QUE FADO É ESTE?
Que fado é este
Que não posso mudar
Que invade minh`alma
E que á noite me faz cantar
Que fado é este
Que eu pergunto eternamente porquê
As razões de quem o sente
Do destino anda á merçê
Que fado é este
Que transporta nostalgia
Que do choro e da emoção
Se torna em mágoa e magia
Que fado é este
Que nos rouba e nos ofereçe
Sonhos, esperanças e tormentos
Sempre que anoiteçe e amanheçe
Que fado é este
Que agita tantos corações
Umas vezes é canto ternurento
Outras somente um mar de turbilhões
Luis da Mota Filipe
Que não posso mudar
Que invade minh`alma
E que á noite me faz cantar
Que fado é este
Que eu pergunto eternamente porquê
As razões de quem o sente
Do destino anda á merçê
Que fado é este
Que transporta nostalgia
Que do choro e da emoção
Se torna em mágoa e magia
Que fado é este
Que nos rouba e nos ofereçe
Sonhos, esperanças e tormentos
Sempre que anoiteçe e amanheçe
Que fado é este
Que agita tantos corações
Umas vezes é canto ternurento
Outras somente um mar de turbilhões
Luis da Mota Filipe
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