HAIKAY I
Em pleno Outono
Pés frenéticos abafam
Os cachos de uvas
HAIKAY II
Só teus beijos,
Nas chuvadas de Inverno,
Me dão alento.
HAIKAY III
Velam os chãos,
Folhas amarelecidas,
Pálidas…mas serenas.
HAIKAY IV
Aves aninhadas,
Fazem festa nos telhados,
Brincando libertas.
HAIKAY V
É primavera!
Tanta festa nos jardins,
Há cores renovadas.
HAIKAY VI
Na Terra Natal,
Um Sol esplendoroso,
Recebe os emigrantes.
HAIKAY VII
Primavera em flor,
Misto de cores… amores,
Bela criação.
HAIKAY VIII
Nas areias da praia,
Restos de espuma branca,
Aclamam o nosso amor.
(Luis da Mota Filipe)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
VIRAR A PÁGINA
VIRAR A PÁGINA (Poetrix)
No livro da vida,
Encerrei um capitulo,
Agora… a cada madrugada bordo um poema inacabado!
Autor: Luis daMota Filipe
No livro da vida,
Encerrei um capitulo,
Agora… a cada madrugada bordo um poema inacabado!
Autor: Luis daMota Filipe
PENSEI EM PINTAR O VENTO
Pensei em pintar o vento (Poetrix)
Fui ao campo para o agarrar
Chegou, em mim poisou
Sublimei-o, voou…a cor nem a vi
De: Susana Custódio
Sublimado por: Luis da Mota Filipe
Fui saltitando pela estrada da fantasia
Ao compasso acertado da eterna melodia
Campo ainda orvalhado e perfumado recebeu os meus passos
Para numa cumplicidade desmedida
O vento que nos visitava acabar por nos saudar com subtileza
Agarrar aquele novo amigo era o meu desejo do momento
Chegou sereno refrescante e envolvente
Em delírio eu quis simplesmente pintá-lo
Mim?! Segredou - me ele ao ouvido…
Poisou em jeito de brincadeira, brincando com os meus cabelos
Sublimei-o com a mais nobre das ternuras
Voou rumo ao infinito misterioso
A deixar estonteado aquele mar de papoilas
Cor da vida que ficava agora mais agitada
Nem sendo capaz de colorir minha tristeza
A pensar ainda naquela partida tão súbita do vento
Vi apenas mais uma estrada, onde já não saltitei … apenas deambulei e chorei.
Susana Custódio e Luis da Mota Filipe – 04 de Julho de 2010
(Sintra - Portugal )
Fui ao campo para o agarrar
Chegou, em mim poisou
Sublimei-o, voou…a cor nem a vi
De: Susana Custódio
Sublimado por: Luis da Mota Filipe
Fui saltitando pela estrada da fantasia
Ao compasso acertado da eterna melodia
Campo ainda orvalhado e perfumado recebeu os meus passos
Para numa cumplicidade desmedida
O vento que nos visitava acabar por nos saudar com subtileza
Agarrar aquele novo amigo era o meu desejo do momento
Chegou sereno refrescante e envolvente
Em delírio eu quis simplesmente pintá-lo
Mim?! Segredou - me ele ao ouvido…
Poisou em jeito de brincadeira, brincando com os meus cabelos
Sublimei-o com a mais nobre das ternuras
Voou rumo ao infinito misterioso
A deixar estonteado aquele mar de papoilas
Cor da vida que ficava agora mais agitada
Nem sendo capaz de colorir minha tristeza
A pensar ainda naquela partida tão súbita do vento
Vi apenas mais uma estrada, onde já não saltitei … apenas deambulei e chorei.
Susana Custódio e Luis da Mota Filipe – 04 de Julho de 2010
(Sintra - Portugal )
EU E O SILÊNÇIO
EU E O SILÊNCIO
Na mística calada da noite sou apenas eu e o silêncio,
O silêncio e eu, vagueando pelos trilhos da saudade,
Da saudade dos ecos dos teus beijos doces,
Beijos doces e prolongados quando éramos apaixonados,
Éramos apaixonados como almas gémeas e inseparáveis,
E inseparáveis ficamos apenas num breve tempo de Outono,
De Outono dos ventos e das chuvas que saudavam nossas bocas,
Nossas bocas unidas e cúmplices dessa fogosa paixão,
Fogosa paixão que gelou e partiu,
E partiu na calada de uma noite memorável,
Noite memorável que recordo apenas em silêncio.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Anços – Montelavar – Sintra -Portugal)
(Enviado para a Antologia do Silêncio -ULLA /2010)
Na mística calada da noite sou apenas eu e o silêncio,
O silêncio e eu, vagueando pelos trilhos da saudade,
Da saudade dos ecos dos teus beijos doces,
Beijos doces e prolongados quando éramos apaixonados,
Éramos apaixonados como almas gémeas e inseparáveis,
E inseparáveis ficamos apenas num breve tempo de Outono,
De Outono dos ventos e das chuvas que saudavam nossas bocas,
Nossas bocas unidas e cúmplices dessa fogosa paixão,
Fogosa paixão que gelou e partiu,
E partiu na calada de uma noite memorável,
Noite memorável que recordo apenas em silêncio.
Autor: Luis da Mota Filipe
(Anços – Montelavar – Sintra -Portugal)
(Enviado para a Antologia do Silêncio -ULLA /2010)
O FADO É PORTUGAL
O FADO É PORTUGAL
Este cantar lusitano,
Aqui, agora, sempre, além,
É partida e chegada,
O adeus magoado,
O regresso sonhado,
São choros, ais, mas também gritos calados,
São beijos, sorrisos e abraços apertados;
Esta alma apaixonada,
É gemido, pecado e passado,
A mocidade, verdade e saudade,
É alegria e desilusão,
O Amor ou a paixão;
Uma gaivota ou canoa,
No Tejo da Capital,
Um destino a ser cumprido,
Do jeito mais natural;
Um soneto de Camões,
Um poema de Abril,
Um trinado de guitarra,
Numa Amália imortal,
Uma rosa de Severa,
Um xaile negro franjado,
Um quadro de Malhoa,
Vida, melancolia, sentimento sem igual;
O Fado é Portugal!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema premiado com o 3º prémio na modalidade de poesia, no concurso literário do Elos clube de Faro - 2010)
Este cantar lusitano,
Aqui, agora, sempre, além,
É partida e chegada,
O adeus magoado,
O regresso sonhado,
São choros, ais, mas também gritos calados,
São beijos, sorrisos e abraços apertados;
Esta alma apaixonada,
É gemido, pecado e passado,
A mocidade, verdade e saudade,
É alegria e desilusão,
O Amor ou a paixão;
Uma gaivota ou canoa,
No Tejo da Capital,
Um destino a ser cumprido,
Do jeito mais natural;
Um soneto de Camões,
Um poema de Abril,
Um trinado de guitarra,
Numa Amália imortal,
Uma rosa de Severa,
Um xaile negro franjado,
Um quadro de Malhoa,
Vida, melancolia, sentimento sem igual;
O Fado é Portugal!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Poema premiado com o 3º prémio na modalidade de poesia, no concurso literário do Elos clube de Faro - 2010)
PESSOA AMADA
PESSOA AMADA (Soneto)
Ternura pairando em suaves tons de sedução
De cumplicidade colorida, mutua e sem igual
Um misto de dar e receber a gratidão
Carinho e afecto despertos em cenário natural
Estampado doce de multicores
Em desejos fogosos que nos invadem e alimentam
Um presente que agilmente abafa as dores
Rosto da vida, de mundos que encantam
Ela é miragem de encantamento
É gaivota livre, endoidecida mas inocente
Anjo que desconhece sofrimento
De mansinho rouba o meu passado dolente
Amor, agora e aqui sim. Sou apenas teu!
Encantado, sou feliz. A agonia essa; Morreu!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Soneto baseado no Poetrix: Pessoa Amada, de Denise Severgnini)
Ternura pairando em suaves tons de sedução
De cumplicidade colorida, mutua e sem igual
Um misto de dar e receber a gratidão
Carinho e afecto despertos em cenário natural
Estampado doce de multicores
Em desejos fogosos que nos invadem e alimentam
Um presente que agilmente abafa as dores
Rosto da vida, de mundos que encantam
Ela é miragem de encantamento
É gaivota livre, endoidecida mas inocente
Anjo que desconhece sofrimento
De mansinho rouba o meu passado dolente
Amor, agora e aqui sim. Sou apenas teu!
Encantado, sou feliz. A agonia essa; Morreu!
Autor: Luis da Mota Filipe
(Soneto baseado no Poetrix: Pessoa Amada, de Denise Severgnini)
domingo, 11 de julho de 2010
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