Além...mais além,
Uma Terra, uma planicie,
Um monte, um montado,
Um forte, uma castelo,
Uma muralha, uma arcada;
Além...mais além,
Uma seara, uma espiga doirada,
Um pastor, um rebanho que pasta,
Um casario, um branco de cal,
Uma rua, uma antiga calçada;
Além...mais além,
Uma bilha de barro, uma fonte caiada,
Uma açorda, uma cozinha farta,
Um sol que teima queimar,um terreno cansado,
Um sobreiro que abriga, um homem que descansa;
Além...mais além,
Uma malga de açorda, uma chaminé que fumaça,
Um olival, um lagar de oiro,
Um lenço, um rosto enrugado,
Uma cantiga, uma alma alentejana;
Além...mais além...Alentejo.
Luis da Mota Filipe
Marco Águas enviou-lhe uma hiperligação para um blogue:
ResponderEliminarGostei muito da forma como retratas o Alentejo ,pois sou alentejano e a forma como retraras no poema e bonito e sincero nas palavras
Blogue: DESPERTAR DOS SENTIDOS
Mensagem: ALÉM...MAIS ALÉM...ALENTEJO
Hiperligação: http://luismotafilipesintrense.blogspot.com/2009/08/alemmais-alemalentejo.html
--